sábado, 8 de março de 2014

7º ANO - ARTE POPULAR

O QUE É ARTE POPULAR? QUAL A DIFERENÇA ENTRE ARTE POPULAR E ARTE ERUDITA?
As definições para arte erudita e popular são:

• A arte erudita é aquela expressa com muita exigência estética, preocupação maior com ela ser bem elaborada, em despertar o juízo de beleza naquele que admira a obra. Provocar sensações e expressão de emoções e idéias. Visa estar de acordo com os então valores universais da arte, despertar a admiração e expor sua profundidade existente para seus admiradores de uma forma encantadora. São conceituais e procuram ser bem rebuscadas, caprichadas tanto em seu conteúdo como em sua beleza.

• Em contradição, a arte popular é uma coisa mais desleixada, ainda sim havendo técnica mas não a necessidade de ser suntuosa, sendo simples de recursos e significados. Sua profundidade é muito explícita, não enigmática e refletiva como na arte erudita. Não é zelosa, sendo prática e mais objetiva, sem se preocupar em detalhes de vão requer tanta admiração e apreciação. É própria de questão cultura e histórica, tomando a forma no folclore e meios de expressão comuns num lugar.

achou complicado as definições acima? não se preocupe, as discussões sobre o que deve ser considerado popular ou erudito ainda nem começaram.....

FALANDO NISSO? O CARNAVAL É ARTE POPULAR OU ERUDITA?


" independentemente da raiz, A ARTE POPULAR é sim a cultura de um povo – explorada cada uma à sua maneira: simples ou rebuscada, e sempre espontânea. Como as obras do cearense Hélio Melo, que estarão expostas na 27° Bienal Internacional de Artes de São Paulo, em outubro, marcando a volta da arte popular ao salão nobre."

 http://revistaraiz.uol.com.br/portal/index.php


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AFINAL, QUAL A ORIGEM DO CARNAVAL?
Ao pensarmos sobre o Carnaval, temos o hábito de considerá-lo como uma típica festa brasileira. A presença dessa festividade em nossa cultura é tão grande que muitos chegam a afirmar que o ano começa depois do Carnaval. No exterior, essa mesma festa se transformou em um dos grandes referenciais da cultura brasileira. No imaginário de muitos estrangeiros “carnaval” está entre as três primeiras palavras quando o assunto é Brasil. 
O carnaval é originário da Roma Antiga e, incorporado pelas tradições do cristianismo, passou a marcar um período de festividades que aconteciam entre o Dia de Reis e a quarta-feira anterior à Quaresma. Em Roma, a Saturnália seria a festa equivalente ao carnaval. Nela um “carro naval” percorria as ruas da cidade enquanto pessoas vestidas com máscaras realizavam jogos e brincadeiras. 

Segundo outra corrente, o termo “carnaval” significa o “adeus à carne” ou “a carne nada vale” e, por isso mesmo, traz em sua significação a celebração dos prazeres terrenos. Em outras pesquisas, alguns especialistas tentam relacionar as festas carnavalescas com os rituais de adoração aos deuses egípcios Ísis e Osíris. 

Mesmo contado com a resistência de algumas alas mais conservadoras, o Carnaval passou a contar com um período de celebração regular quando, em 1091, a Igreja oficializou a data da Quaresma. Contando com esse referencial, o carnaval começou a ser usualmente comemorado como uma antítese ao comportamento reservado e à reflexão espiritual que marcam a data católica. Assim, a festa carnavalesca passou a ser compreendida como um período onde as obrigações e diferenças do mundo cotidiano fossem anuladas. 

Durante a Idade Moderna, os bailes de máscara, as fantasias e os carros alegóricos foram incorporados à festa. Com o passar do tempo, as características improvisadas e subversivas do Carnaval foram perdendo espaço para eventos com maior organização e espaços reservados à sua prática. Grande parte da inspiração do nosso carnaval contemporâneo foi trazida com a grande influência que a cultura francesa teve no Brasil, principalmente, no século XIX. 

Atualmente, o prestígio alcançado pelos desfiles de carnaval, principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo, e a disseminação das chamadas micaretas trouxeram novas transformações ao evento. Alguns críticos chegam a afirmar que o sentido popular da festa perdeu lugar. Apesar dessas mudanças, esse quatro dias do calendário são aguardados com muita expectativa. Seja pela expectativa do festejo, ou pelo descanso. 

PRIMEIRAS MARCHINHAS DE CARNAVAL NO BRASIL:

Marcha de Carnaval, também conhecida como "marchinha de carnaval", é um gênero de música popular que foi predominante no carnaval dos brasileiros dos anos 20 aos anos 60 do século XX e sempre é comemorado no mês de fevereiro e quem criou as marchinhas foi Gabriel soares, altura em que começou a ser substituída pelo samba enredo em razão de que as escolas de samba não queriam pagar os altos preços cobrados pelos compositores musicais. No entanto, no Rio de Janeiro e em diversas cidades do Brasil, as centenas de blocos carnavalescos que anualmente desfilam durante o carnaval continuam, a cada ano, lançando novas marchinhas e revivendo as antigas.


A primeira marcha foi a composição de 1899 de Chiquinha Gonzaga, intitulada Ó Abre Alas, feita para o cordão carnavalesco Rosa de Ouro.
   ( CHIQUINHA GONZAGA) PRIMEIRA MULHER A COMPOR MARCHINHAS
Francisca Edwiges Neves Gonzaga, mais conhecida como Chiquinha Gonzaga (Rio de Janeiro17 de outubro de 1847 — 28 de fevereiro de1935) foi uma compositora, pianista e regente brasileira.
Um estilo musical importado para o Brasil, descende diretamente das marchas populares portuguesas, partilhando com elas o compasso binário das marchas militares, embora mais acelerado, melodias simples e vivas, e letras picantes, cheias de duplo sentido. Marchas portuguesas faziam grande sucesso no Brasil até 1920, destacando-se Vassourinha, em 1912, e A Baratinha, em 1917.



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